As autoridades sanitárias do distrito urbano da Ingombota, em Luanda, lamentaram o facto dos vacinadores da campanha contra poliomielite terem sido impedidos de vacinar mais de 50 crianças de duas creches privadas localizadas no bairro Patrice Lumumba.
Em declarações hoje, terça-feira, à Angop, o chefe de repartição da saúde, Pedro Gaspar, disse que a acção aconteceu na sexta-feira, por parte de responsáveis das creches, alegando que não estavam autorizados pelo pais e encarregados de educação a permitir que as crianças fossem vacinadas.
“ Esta acção constitui um crime, mas a situação esta já controlada e vamos vacinar as crianças das duas creches”, sublinhou.
O também médico disse que, numa altura em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende incluir Angola na lista dos países livres da pólio, não se devem admitir atitudes contrárias.
Por sua vez, o administrador distrital, Lobato Neto, reiterou o pedido a população local no sentido de colaborar e prestar todo apoio necessário às equipas de vacinadores engajadas na campanha, tendo exortado as autoridades sanitárias a continuarem a mobilizar os munícipes para que levem as suas crianças aos locais de vacinação.
AO Ingombota previa vacinar 18 mil e 177 crianças, dos zero aos cinco anos de idade, contra a poliomielite e estiveram envolvidas 177 pessoas, entre vacinadores, supervisores e coordenadores de áreas.
Para além da vacinação feita casa-a-casa, estão destacados postos fixos nos centros médicos da Ilha de Luanda, Boavista e 4 de Fevereiro, ex-sindicato, localizado na avenida da Marginal. (portalangop.co.ao)