O Governo da província do Huambo culpou a Unita pelos confrontos com a seita religiosa À Luz do Dia, confrontos que resultaram na morte de nove policias e um número indeterminado ainda de pessoas ligadas à seita.
A agência de noticias governamental Angop citou um comunicado em que o Governo Provincial do Huambo acusa o partido do galo negro de ter orquestrado um plano para ser executado pela seita A Luz do Mundo.
O documento diz que o plano tem “muitos traços que identificam a actuação política da Unita que tinha como objectivo levar as populações a abandonarem as suas residências para se fixarem nas matas, sobretudo nas ex-bases militares daquela força política.
O Governo do Huambo afirma ainda que as autoridades encontraram “muito material de propaganda da Unita, incluindo cartões de membros dessa organização, recentemente emitidos e assinados pelo seu secretário provincial Liberty Chiyaka.
A Policia Nacional disse entretanto que houve 13 mortos entre os membros da seita durante os confrontos com a seita.
A Unita, por seu lado, afirma que morreram centenas de pessoas que foram enterradas em valas comuns.
O secretário geral da Unita diz que forças de segurança continuam a executar pessoas no Huambo.
Entretanto, o segundo Comandante Geral da Polícia Nacional comissário-chefe Paulo de Almeida disse que as 13 pessoas mortas nos confrontos da semana passada não são inocentes porque estariam envolvidos nos confrontos com os agentes da ordem, por serem os guardas do líder da seita
Almeida afirmou que os confronto duraram três horas. (voa.com)