O quatro de Fevereiro de 2015, deverá ser aproveitado para que se inicie em toda Angola, as celebrações dos quarenta anos da Independência Nacional, sob o lema: Angola 40 anos, paz, independência, unidade nacional e desenvolvimento.
Esta orientação vem do Presidente da República, José Eduardo Dos Santos, transmitida pelo Ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa, na localidade de Quiuaba Nzogi, quando presidia em representação, do Chefe de Estado, o acto central do 04 de Fevereiro, dia em que se assinala os 54 anos, do dia que marcou o início da luta armada de libertação nacional.
“Os ideias da libertação do jugo colonial, remonta a períodos anteriores ao 04 de Fevereiro de 1961, vem desde a resistência dos vários soberanos, reis, rainhas, nomeadamente, a Rainha Njinga Mbandi, rei Ngola Kiluanje, Ekukui, Mandume, e tantos outros”, disse.
Bornito de Sousa, recordou que, os patriotas angolanos, inicialmente, procuraram obter a independência pela via pacífica, procurando negociar com o regime colonial uma saída para a independência em Angola, o que não foi aceite por estes, o que deu lugar a decisão de se utilizar todos os meios para esta conquista, incluindo a luta armada de libertação nacional.
No seu discurso ressaltou outros marcos que contribuíram para a libertação dos angolanos, nomeadamente, os mártires da baixa de Cassanje, a expansão da luta na região norte de Angola, os acordos de Alvor, o 11 de Novembro de 1975, entre outros acontecimentos históricos do patriotismo angolano.
O Ministro da Administração do Território, não deixou de referir os esforços que o Executivo angolano leva a cabo, para a diversificação da economia, tendo em conta a dependência do petróleo, que está, actualmente, em baixa no mercado internacional, o que levará a revisão do OGE-2015, na sexta – feira, 06/02.
“Angola precisa de diversificar os produtos da sua economia, as suas fontes de rendimento, porque o país tem um grande potencial de agricultura, de turismo, e outros recursos minerais, somos potencialmente, ricos em água, em potencialidades de energia, então devemos aproveitar todos estes recursos, e não dependermos apenas do preço do petróleo”, disse. (rna.ao)