Diferentes unidades sanitárias da província do Huambo registaram, de Janeiro a Setembro, 1.450 casos de tuberculose, dos quais 28 resultaram em óbito, soube o Jornal de Angola junto do chefe de repartição dos serviços de combate à tuberculose e Lepra, Haldani Kacumba.
Dos casos registados, 617 foram tratados. O responsável pelo combate à doença mostrou-se preocupado, visível aumento do número de pessoas infectadas que abandona as unidades sanitárias.
“O tratamento da tuberculose dura nove meses e muitas pessoas, passados dois ou três, deixam de cumprir a medicação. Isto é preocupante, pois os mesmos são potenciais propagadores da doença junto de pessoas aparentemente saudáveis”, explicou.
Apesar do número de doentes, no seu conjunto, ter diminuído muito, no Huambo, em relação aos anos anteriores, a situação preocupa as autoridades sanitárias, embora as campanhas de sensibilização junto da população também tenham influenciado o decréscimo da mortalidade por malária.
Em relação à lepra, registaram-se 181 casos no terceiro trimestre deste ano, mais 59 em relação ao mesmo período de 2010, segundo Haldani Kacumba, tendo as autoridades sanitárias controlados 177 doentes infectados em toda a província, sobretudo nos municípios do Mungo, Bailundo e Huambo.
No âmbito dos programas de saúde foi aplicado o controlo da contra infecção da tuberculose e sida, em todas as unidades sanitárias, para o diagnóstico de eventuais casos da enfermidade e seu tratamento, clarificou Haldini Kacumba.
Tatiana Marta | Huambo
Fonte: Jornal de Angola
Fotografia: Rogério Tuti