Noventa e três espaços comerciais, entre restaurantes, snack bares e lojas vão ser erguidos ao longo da nova Baía de Luanda, em 2014, numa área de 6.500 metros quadrados, no âmbito da terceira fase da requalificação da zona, iniciada em 2012.
Segundo o Gabinete de Comunicação e Imagem da Sociedade Baía de Luanda, gestora do projecto, para concretização do programa foram criados espaços com diferentes configurações que se adaptam às características orgânicas da Baía e às necessidades de cada conceito, partindo de um módulo base de 25 metros quadrados.
Em termos construtivo, tanto o volume dos equipamentos como as estruturas de ensombramento são de madeira, material que, os seus promotores, consideram nobre por excelência conferindo conforto e uma integração sustentável com frente marítima, enquanto que as fachadas serão criadas com alternância de vidro e madeira, permitindo máxima visibilidade para o ambiente.
Suspensos sobre a água, os pontões da Baía, de acordo com a instituição, surgem com o objectivo de criar na capital do país um conceito inovador e único que complementa a beleza da cidade e enriquece a qualidade e diversidade da vida social dos seus habitantes
Para facilitar o trabalho, a instituição colocou à disposição dos investidores diversos serviços ajustados às necessidades dos clientes, nomeadamente informações técnicas e jurídicas, para optimizar as actividades de planeamento, licenciamento e construção na zona.
Consta igualmente do pacote de serviços, controlo financeiro, apoio técnico desde a concepção do projecto a construção, serviços de engenharia, orientação em torno da construção de edifícios, apoio comercial e colocação de produtos imobiliário no mercado e gestão de edifícios.
Após requalificação parcial, a Baía de Luanda foi aberta ao público em Agosto de 2012, reflectindo uma imagem da modernidade. Durante o ultimo ano o recinto foi palco de mais de 40 eventos públicos e privados, que trouxeram á a Baia mais de um milhão de pessoas
O projecto de requalificação da Baía de Luanda foi distinguido nos Estados Unidos da América, pela Internacional Waterfront Association, uma instituição sem fins lucrativos que atribui prémios aos melhores projectos de requalificação de frentes marítimas e ribeirinhas do mundo. (portalangop.co.ao)