As forças somalis invadiram o hotel Villa Rosa, em Mogadíscio, a capital da Somália, onde extremistas islâmicos do grupo Al-shabab estavam escondidos, após terem atacado o hotel no domingo.
Os seis extremistas atacantes morreram durante a operação. Um suicidou-se; os outros foram mortos pelas autoridades.
Pelo menos oito civis e um membro das forças de segurança perderam a vida durante os confrontos.
O grupo militante al-Shabab reivindicou o ataque ao hotel, que se encontra nas proximidades da Villa Somalia, o Palácio Presidencial.
Um ataque bem-sucedido perto da sede do governo federal é suscetível de incutir um medo profundo entre os residentes da capital costeira, há muito alvo de ataques de militantes.
Os ataques de militantes extremistas são comuns em Mogadíscio e noutras partes deste país do Corno de África.
Este ataque surge no meio de uma nova ofensiva de grande envergadura do governo somali contra o Al-Shabab, que ainda controla grandes partes do centro e sul da Somália.
Combatentes extremistas leais ao grupo responderam matando líderes de clãs proeminentes num aparente esforço para dissuadir o apoio à ofensiva governamental, e atacando lugares públicos frequentados por funcionários governamentais e outros.
Os hotéis e restaurantes são frequentemente alvo, tal como as bases militares para as tropas governamentais e as forças estrangeiras de manutenção da paz.
Al-Shabab opõe-se ao governo federal da Somália, que é apoiado por forças de manutenção da paz da União Africana, e procura tomar o poder e aplicar uma versão rigorosa da lei islâmica, Sharia.
Os Estados Unidos descreveram o grupo al-Shabab como uma das organizações mais mortíferas da Al Qaeda e visaram-no com dezenas de ataques aéreos nos últimos anos.
EURONEWS